AQUI NASCEU RABAT
A cidade de Rabat é claramente diferente de todas as outras cidades de Marrocos, muito provavelmente por se tratar da capital do país. É incrivelmente notório um certo "toque" europeu numa boa parte da cidade no que toca a limpeza, rede de transportes funcional, organização das vias e até do tráfego.
Cheguei a Rabat de comboio e saí na estação mais central - Rabat Ville. Entre as muitas visitas que já iam em vista, houve uma que se destacou desde o planeamento até à sua concretização - Necrópole de Chellah.
Localizada já num ponto um quanto ao tanto descentralizado, encontramos estas ruínas numa zona calma, pacífica e despovoada e onde já se avista o rio que separa Rabat da vizinha Salé (Bu Regregue).
Calculam-se que os primeiros a ocuparem este espaço de aparência fértil junto à foz do Bu Regregue tenham sido os fenícios, mas os vestígios de construção mais antigos remontam à época romana, tendo sido a cidade referida pelo cientista grego Plotomeu como Sala e pelo imperador Antonino Pio como Sala Colonia, pertencendo à antiga província romana da Mauritânia Tingitana.
Calcula-se, de acordo com estudos geológicos, que a cidade teria sido mais abrangente relativamente ao limite da sua muralha atual, criada durante o período merínida. Foram desenterradas as ruínas da rua principal, do fórum, uma basílica cristã e um arco do triunfo.
A cidade terá sido na época romana um importante centro naval conjuntamente com Mogador, atual Essaouira. Mais tarde terá sido ocupada por uma tribo berbere e mais tarde, ainda, pelos almorávidas. Em 1154 acabou por ser abandonada e assim continuou por alguns séculos, até ao período merínida dar relevância ao espaço e nessa instância ter sido criada a necrópole. São desse período a maioria dos vestígios que podemos contemplar. Pessoalmente, senti-me deveras agradada com os azulejos ainda visíveis nos átrios e respetivos lagos e, não podendo deixar de ser, com a companhia das cegonhas que regra geral escolhem o minarete como poiso de eleição.
Infelizmente, o sismo de Lisboa de 1755 também provocou estragos por estas bandas, tendo este danificado muitas das estruturas existentes.
E assim nasceu Rabat...
Cheguei a Rabat de comboio e saí na estação mais central - Rabat Ville. Entre as muitas visitas que já iam em vista, houve uma que se destacou desde o planeamento até à sua concretização - Necrópole de Chellah.
Localizada já num ponto um quanto ao tanto descentralizado, encontramos estas ruínas numa zona calma, pacífica e despovoada e onde já se avista o rio que separa Rabat da vizinha Salé (Bu Regregue).
Calculam-se que os primeiros a ocuparem este espaço de aparência fértil junto à foz do Bu Regregue tenham sido os fenícios, mas os vestígios de construção mais antigos remontam à época romana, tendo sido a cidade referida pelo cientista grego Plotomeu como Sala e pelo imperador Antonino Pio como Sala Colonia, pertencendo à antiga província romana da Mauritânia Tingitana.
Calcula-se, de acordo com estudos geológicos, que a cidade teria sido mais abrangente relativamente ao limite da sua muralha atual, criada durante o período merínida. Foram desenterradas as ruínas da rua principal, do fórum, uma basílica cristã e um arco do triunfo.
A cidade terá sido na época romana um importante centro naval conjuntamente com Mogador, atual Essaouira. Mais tarde terá sido ocupada por uma tribo berbere e mais tarde, ainda, pelos almorávidas. Em 1154 acabou por ser abandonada e assim continuou por alguns séculos, até ao período merínida dar relevância ao espaço e nessa instância ter sido criada a necrópole. São desse período a maioria dos vestígios que podemos contemplar. Pessoalmente, senti-me deveras agradada com os azulejos ainda visíveis nos átrios e respetivos lagos e, não podendo deixar de ser, com a companhia das cegonhas que regra geral escolhem o minarete como poiso de eleição.
Infelizmente, o sismo de Lisboa de 1755 também provocou estragos por estas bandas, tendo este danificado muitas das estruturas existentes.
E assim nasceu Rabat...
bela descrição! parabéns pelo blog :)
ResponderEliminarObrigada Pedro! O teu blog também parece bastante interessante! Votos de sucesso para o projeto
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminar